contra a especulação

Preço do barril agora
Em 2002 o preço do barril custava ± 77 Euros ($­70). Quando chegar aos 110 dólares, o preço será 70,5€, ao câmbio actual. Se o que pagamos não pára de aumentar, algo nos escapa...O que será? online

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Muangai, 13 de Março de 1966

13 DE MARCO

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NO LESTE DE ANGOLA


MUANGAI, UM NOME PARA A MEMORIA

O primeiro Congresso da UNITA decorreu entre os dias 10 a 13 de Março de 1966, nas àreas do posto do Muangai. Muangai‚ o nome de um riacho afluente do Lumguebungu. O Congresso realizou-se numa mata densa a 20 kilometros -Este do posto. Estiveram presentes quase 200 pessoas das quais dezenas de Sobas da regiao. Falou-se de todos os problemas. Durante o dia, assistia-se a plen ria e a noite, cantava-se e dançava-se. No ultimo dia, foi tornado publico o organigrama do Partido. As linhas mestras da estratégia militar foram tomadas. O Dr Savimbi foi eleito, por unanimidade, Presidente da UNITA. Mas para alguns, a luta politica e militar nao começava com o I Congresso.

No inicio dos anos 60, a corrente das independências africanas, designadamente do Congo Léopoldville (Zaire), inquietavam o regime Português. No Norte de Angola a situaçao agravava-se com acçoes militares da entao Uniao das Populaçoes de Angola UPA, em meiados de Março de 61. A policia politica portuguesa - PIDE, multiplicava as prisoes dos nacionais: militantes e nao militantes, sobretudo dos intelectuais. A maioria deles so pensava em emigrar. Fosse para estudar, ou encontrar os lideres independistas ja idos.

NOS ANOS 60 EM ANGOLA : A REPRESSAO E A LUTA

No inicio dos anos 60, assistia-se ao exodo de elites, sobretudo jovens. Campos de refugiados formavam-se nos paises limitrofes. Encontramos testemunhas daquela epoca, todos participaram na fundaçao da UNITA. Jose Samuel Chiwale, assistiu em Abril de 61 a prisao de seu pai, acusado de colaborador de Lumumba. Com 17 anos, foi obrigado a deixar o pais para a Namibia. Ficou a morar em casa de Toivo Ya Toivo, o fundador da OPO, Organizaçao dos Povos da ovambolandia - actualmente SWAPO. Ficou na Namibia de 1961 à 1963. Mas ele lembrou-se que outros partiam para o Congo, Tanzania ou para Zambia. Foi o que fez o Reverendo da missao Evangelica da Bomba, no Huambo, Pedro Kapuka. Alguns anos mais tarde o actual General Chiwale partiu para a China. Magno Chinguto, hoje brigadeiro com o Pastor da Bomba, foram a UPA. Com desenvolvimentos politicos e militares em Angola, era preciso encontrar uma soluçao. Criu-se um Governo no exilio, sem acordo interno sobre como seria levada a cabo a luta. A UPA dividiu-se. Magno Chinguto e Jonas Savimbi, na altura Secretario Geral da UPA e Ministro das rela&ccedioes Exteriores do GRAE - Governo Revolucionario de Angola no Exilio, abandonaram o Movimento.

OS 11 PARTEM PARA A CHINA

Depois de contactos na Zambia, na Tanzania, no interior do pais, Jonas Savimbi recrutou onze primeiros comandantes do que ainda nao era UNITA Fizeram nove meses de formaçao militar na China. Jose Samuel Chiwale fez parte. De regresso, em Dar-Es-Salam, em Novembro de 19965, os onze homens foram acolhidos por Jonas Savimbi e Peter Manhemba da SWAPO. Partiram para o Tombua, campo de formaçao militar dos Africans Fighters. Na Tanzania, praticamente, todos os Partidos Politicos Africanos formavam militarmente os seus homens: O African National Congress e o Pan-African Congress, da Africa do Sul, a FRELIMO e o COROMO de Moçambique, a ZAPU e a ZANU da Zimbabwe, a SWAPO da Namibia, PAIGC da Guiné Bissau. Os militares da futura UNITA passavam-se por militantes da SWAPO. Andavam assim clandestinamente.

A CAMINHO PARA AS MATAS

De Dezembro de 1965 a Janeiro de 1966, divididos em varios grupos, introduziram-se na provincia do Moxico, via Zambia. Todos esses grupos nao chegaram intactos. Alguns foram presos pelas autoridades zambianas em Mupika, outros pelos portugueses em Texeira de Sousa, em Ninda e em Mavinga. Chegados no terreno, os comandantes se dividiram em seis regioes, segundo intruçoes recebidas. Um mês mais tarde, Jonas Savimbi chegava no interior do pais pelo Lumai, na zona entre os rios Luyo e Lunguembungu. Samuel Piedoso Chingunji Kafundanga era o comandante. So os que tinham ido para a China eram chamados comandantes. Ninguem tinha arma. Mario Chilulu Cheya, hoje Brigadeiro, na altura cadete (recruta), afirma que "na altura as armas reservadas aos comandantes eram canivetes. So o Dr Savimbi tinha uma pistola. As primeiras armas recebidas eram tradicionais de caça, que a populaçao oferecia. Essa epoca que precede directamente o I Congresso, caracterizava-se pela mobilizaçao pela politica e militar. Em todas as aldeias onde passavam as colunas, formavam-se Kapokolas, que designavam milicias como estafetas. Foi graças aos Kapokolas que todos militantes clandestinos poderam se reunir em Muangai e participar no dia 13 de Março de 1966 na Proclamaçao da UNITA.

copyright KUP

terça-feira, fevereiro 12, 2013

EM LEGITIMA DEFESA...

COLOCAMOS ISTO AQUI PARA QUE ELES NÂO POSSAM DESMENTIR O MAL QUE FIZERAM E CONTINUAM A FAZER A ARGIVAI...

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PROPOSTA DE AGREGAÇÃO DE FREGUESIAS

 
A comissão técnica formada pelo governo para a reforma administrativa (que inclui um poveiro do CDS, Henrique Campos Cunha) propôs um novo mapa administrativo para o concelho poveiro:
- agregação de Aguçadoura com Navais
- agregação de Aver-o-Mar com Terroso e Amorim
- agregação de Argivai com Beiriz e Póvoa de Varzim
- Estela
- Balasar
- Rates
- Laundos
O concelho passa assim de 12 freguesias para sete.
Augusto Moreira afirmou que “Não estou satisfeito, e já fiz uma moção com essa posição. É algo que vem lá de baixo, temos de aguardar para ver. Não sei se nos vai prejudicar, só o futuro dirá. Estou convicto que continuaremos a manter um pólo administrativo em Argivai. Acho que ainda vai haver reajustes nesta proposta”.
AUGUSTO MOREIRA: Presidente da Junta de Freguesia de Argivai

domingo, fevereiro 03, 2013

A REVOLTA POPULAR …

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UMA REVOLUÇÃO TIPO “BOLIVARIANA” OU UMA CONVERGÊNCIA

DE SISTEMAS CAPITALISTA E SOCIALISTA Como solução ???

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Secretário de Estado da Administração Local demite-se - Política - Sol

Secretário de Estado da Administração Local demite-se - Política - Sol

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quarta-feira, janeiro 23, 2013

DENTRO e FORA …

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No REINO REAL DA MONARQUIA IMPERIAL, não sabem bem se o seu Ministro quer ficar dentro ou fora…

  Claro que os  países do Norte da Europa, mesmo aqueles quer fazem parte da UNIÃo EUROPEIA, sabem bem que depressa passarão a paises periféricos se a estabilidade politica e militar reinar no “MARE NOSTRUM”…

Basta Pois que a Africa do Norte, o Médio Oriente eos Paises Mediterrânicos, se entendam…

No que nos diz respeito temos todo o interesse a defender a Adesão Imediata à UE de paises como a TURQUIA, o LIBANO e ISRAEL..e colocar como observadores a Jordânia, a Palestina e o Egipto…deixando para uma outra fase os demais paises do Magreb e Africa do Norte… todos gravitando entretando no espaço da Moeda Única- o EURO claro !!!

sexta-feira, janeiro 04, 2013

O “CONSERTO” da residência paroquial de Argivai

        Propriedade da Freguesia de Argivai, o prédio da residência paroquial de Argivai, afecta ao USO da IGREJA CATÓLICA, quer para residencia do paroco quer para outras actividades afins, edificada no seculo passado  com as ofertas dos paroquianos,,, sofreu recentemento obras de monta de restauro e “discutivel” adaptação e “embelezamento”… Aqui vão algumas fotos par que os de mais de longe que há muito não deambulam pelas ruas de Argivai possam dizer de sua justiça… O desaparecimento do varandim a SUDOESTE é a questão de maior polémica… Tudo porque alguém quer que a rua passe a ter dois sentidos, e o varandim dificultaria a paragem e o cruzamento de veiculos altos, autocarros, etc…

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sábado, dezembro 29, 2012

ARGIVAI MANCHADO…

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Eles Sabem que nós Sabemos que eles

Sabem que nos estão a mentir e que tal como Eles Nós sabemos toda a Verdade…

Porque OMITIR É TB MENTIR :

1- No Lugar dos FIEIS de DEUS, onde existia a primeira antena parabólica , existe(ia) um Baldio considerável uma grande faixa de terreno que passou ao dominio publico…

2- Existiam caminhos publicos que davam acessos às bouças… As bouças de Argivai estavam todas delimitadas por muros de pedra, por aquela pedra azul e mesmo a pedra rota ou saibrosa, em algumas propriedades rústicas existiam ainda os chamados pegões e grades traves em porpianho espetadas pela terra a adentro a delimitar confrontações…

3 – Nós e aqueles que no “antigamente da vida” deambulavamos pelas bouças de Argivai á procura de pruma e ganas de pinheiro para aliemntar os fogões de lenha lá de casa sabemos bem que era assim…

4 – Também sabemos que os Caminhos Publicos não podem ser privatizados pelas Juntas de Freguesia… As Juntas não podem vender as ruas a privados…

5 – Ou podem ??? Será que nós também estamos manchados e vendidos ao desbarato ???

terça-feira, dezembro 25, 2012

(IN)CONSTITUTUCIONALIDADES…

zangado1zangado  
zangado1zangado  

DEMISSÃO DO GOVERNO

ARTº 133º g da Constituição da República

Portuguesa …  e 195º nº 2 !!!

…”quando se torne necessário

para assegurar

o regular funcionamento

das instituições democráticas…”

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Foi hoje extinta a JUNTA DE FREGUESIA DE ARGIVAI…

http://www.dn.pt/DNMultimedia/DOCS+PDFS/freguesiasnovas.pdf

Parlamento

Maioria PSD/CDS extingue 1200 juntas de freguesia

Hoje

144 comentários

Maioria PSD/CDS extingue 1200 juntas de freguesia

O Parlamento discute hoje o projeto de Lei sobre a Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, por agendamento da maioria PSD/CDS-PP, que contém o novo mapa com a redução de quase 1200...

domingo, novembro 04, 2012

DEUTCHLAND …Über alles !!!

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REPASSANDO:

Uma lição de História pouco divulgada...

Tendo a paciência de ler este artigo já podemos entender a posição da Alemanha.

Além de uma memória muito curta para o que convém, sabe por experiência própria, o que é estar na situação dos países em crise como a Grécia e Portugal entre outros. E também tem graça verificarmos que a crise também começou nos EUA, tal como actualmente…

Aqui vai:

Em 1953, a Alemanha de Konrad Adenauer entrou em default, falência, ficou Kaput, ou seja, ficou sem dinheiro para fazer mover a atividade económica do país - tal qual como a Grécia atualmente.

A Alemanha negociou 16 mil milhões de marcos em dívidas de 1920 que entraram em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street.

O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA, pela França e pelo Reino Unido.

Outros 16 mil milhões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no pós-guerra, no âmbito do Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA), de 1953. O total a pagar foi reduzido 50%, para cerca de 15 mil milhões de marcos, por um período de 30 anos, o que não teve quase impacto na crescente economia alemã.

O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a Grécia, a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda, a Itália, o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e a Jugoslávia.

As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial.

Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de empréstimos gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas.

Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer pagamento da dívida.

Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar no esforço internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que se encontrava.

Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162 mil milhões de euros sem juros.

Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos causados à economia grega e a pagar compensações às vítimas do exército alemão de ocupação.

As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38 960 executadas, 12 mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome). Além disso, as hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor incalculável.

Qual foi a reação da direita parlamentar alemã aos atuais problemas financeiros da Grécia?

Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.

Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas, defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel.

Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.

"Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus credores", disseram ao jornal "Bild".

Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.

O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX.

O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.

"No século XX, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória", afirmou.

"Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injetaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha Ritsch.

O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas.

A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países.

Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve atualmentee