contra a especulação

Preço do barril agora
Em 2002 o preço do barril custava ± 77 Euros ($­70). Quando chegar aos 110 dólares, o preço será 70,5€, ao câmbio actual. Se o que pagamos não pára de aumentar, algo nos escapa...O que será? online

terça-feira, março 31, 2009

AQUI vale a Verdade…e a Transparência !!!

CRUZES … CRUZEIROS…Velas e Luzeiros…Vales  e Montes, Luas, Riachos,  Rios e Ribeiros… Silvas, Carvalhos, Pereiras e Pinheiros…Aguas e Fontes, Vales e Montes, Pedras e Ar , Neve e Luar, Saraiva e Tempestade, Mar e Bonança, Fogo e Liberdade , Viva a Vida, Vida Viva, viva…Justiça !!!

quinta-feira, março 26, 2009

este blogue também é azul














komb
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marzxarwa006



altamente recomendado


para debates


e assuntos


de interesse global…

ARGIVAI – por si…

 

É AQUI…  Antes da demolição do Salão Social de Argivai

ARGIVAI

padrão

Aqui é o Largo do Padrão- ao Centro o já demolido Salão Social

quarta-feira, março 04, 2009

93 F. P - Mas houve ou não uma estratégia deliberada de algum dos três movimentos para obrigar os brancos a abandonar Angola?
A.M. - Eu julgo que não, ao nível de decisão das suas direcções. Mas não sei até que ponto as facções mais racistas de cada movimento (falo de alguns dirigentes e quadros) não teriam influenciado certos acontecimentos.
Verificaram-se situações e sentimentos extremamente contraditórios naqueles conturbados anos. Desde 1974 e sobretudo início de 1975 que havia militantes brancos em cada um dos três movimentos - até havia famílias em que as pessoas estavam repartidas pelos três movimentos. Aliás, ocorreu uma coisa curiosa. Em 1974/1975, os movimentos mais antibrancos, isto é, a FNLA e a UNITA, foram os que se mostraram mais abertos à entrada de brancos nas suas fileiras como militantes e quadros. Subitamente, a FNLA chegou a ter muitos brancos - talvez mais do que o próprio MPLA - possivelmente porque a FNLA não tinha implantação urbana e, como tal, precisava dos brancos para se implantar nas cidades. Além disso, a FNLA estaria ideologicamente mais próxima da maioria dos brancos (pelo contrário, o MPLA representava o «papão comunista»).
Como disse, a guerra civil despoletou, em Julho de 1975, um êxodo que foi crescendo até se tornar maciço em Outubro e Novembro. Os desmandos nas zonas controladas pela UNITA e pela FNLA fizeram fugir os brancos em direcção ao litoral ou à Namíbia (então Sudoeste Africano). Mas as exacções podem não ter sido emanação das direcções desses movimentos, em colectivo, mas sim de alguns dirigentes e quadros médios ou de militantes de base no sentido de afugentar os brancos para se apropriarem dos seus bens.
Em Luanda, apercebi-me de que a maior parte dos brancos teria a intenção de voltar, só que as circunstâncias no pós independência não lhe facilitaram o regresso. Por exemplo, logo a seguir à independência, o governo do MPLA publicou um decreto pelo qual nacionalizava os bens de todos os indivíduos que no espaço de quarenta e cinco dias não estivessem presentes em solo angolano. A maioria dos brancos não teria conseguido regressar em quarenta e cinco dias mesmo que a situação de segurança em Angola se tivesse normalizado. Isso teve influência decisiva na opção da maioria dos brancos permanecer em Portugal, no Brasil, na África do Sul ou em qualquer dos outros países que acolheram os refugiados brancos de Angola. Refira-se que, mesmo sem o tal decreto, muitos desses bens começaram a ser tomados por indivíduos, normalmente familiares de gente ligada ao poder (sobretudo membros da DISA - a polícia política, das FAPLA - as Forças Armadas, etc.). Acrescente-se que a facção de Nito Alves, que vinha a ganhar significativas posições no seio do MPLA, desde meados de 1974, começou a impor-se no aparelho do Estado e tinha um discurso e uma prática cada vez mais radicais de apelo à «verdadeira revolução» e às «massas populares», com a exclusão obrigatória (ou mesmo esmagamento) dos «burgueses» e «pequeno-burgueses», que eram invariavelmente conotados com a cor da pele, visando-se os mestiços e os brancos. Através da imprensa angolana daquela época pode-se avaliar como a linguagem e os actos políticos daquela facção eram eivados de alusões raciais.
94 F. P. - Durante o ano de 1975, face ao desenrolar dos acontecimentos, as elites brancas de Angola - as chamadas «forças vivas», isto é, as direcções das associações económicas e as chefias políticas e militares locais herdeiras da administração colonial - permaneceram, aparentemente, apáticas. A única excepção parece ter sido o Coronel Gilberto Santos e Castro, relacionado com círculos da direita portuguesa no exílio, que comandou o célebre Exército de Libertação Português (ELP). Como é que isto se explica?
A. M. - Eu penso que as elites brancas foram surpreendidas quer pelo próprio 25 de Abril de 1974, quer pela rapidez como os acontecimentos se sucederam. Daí que não tenham tido capacidade de resposta e força suficientes para tentar impor uma solução que lhes conviesse politicamente. Também não creio, dada a sua prática anterior, que estivessem politicamente preparadas para tal. E é claro que após os Acordos de Alvor, já estabelecida a data da independência, ficaram drasticamente reduzidas as margens de manobra para qualquer movimentação visando realizar uma independência favorável aos interesses brancos instalados. Eram também impossíveis as veleidades de contrariar a próxima independência de Angola.
Contudo, logo após o 25 de Abril de 1974, houve movimentações no sector branco da população, tendo algumas continuado até à proclamação da independência. Uma grande parte das elites brancas dos planaltos procurou instrumentalizar a UNITA, lançando-a como terceiro movimento; outros foram apoiar a FNLA e alguns outros — inclusive o próprio Fernando Falcão — iriam colocar-se ao lado do MPLA, depois de uma efémera tentativa de relançamento da FUA. A ala reaccionária dos brancos, liderada pela PIDE e pelo Coronel Gilberto Santos e Castro, organizou-se como força militar de apoio à FNLA. Santos e Castro recrutou uma série de militares - comandos - e pides portugueses e angolanos, armando-os com o apoio da CIA. O objectivo deles, em 1975, não seria o de instaurar um poder branco (tal já não se podia pôr nem como hipótese), mas de implantar um poder favorável à África do Sul e, quiçá, fazer de Angola uma base de rectaguarda de forças reaccionárias portuguesas para um futuro combate ao novo regime de Portugal.
Parece evidente que o objectivo de Santos e Castro, em Angola, era derrotar o MPLA, que era apresentado como agente do comunismo soviético. Neste sentido, em Novembro de 1975, o ELP entrou em Angola pelo Norte, conjuntamente com as forças da FNLA e do exército zairense, numa tentativa de tomar Luanda antes da data de independência, mas foram todos travados à porta da capital, no Panguila, pelas forças do MPLA, reforçadas pela artilharia cubana, que desempenhou um papel fundamental. Pelo Sul tinham entrado tropas sul-africanas que foram detidas no Ebo, Kwanza Sul, por forças militares cubanas (aí morreu um general cubano). Face à derrota do Panguila, apenas a quinze quilómetros de Luanda, o ELP deslocou-se para o Centro, apoiando a ala de Chipenda, que partilhava o poder com a UNITA e a FNLA no Huambo, na proclamada «República Democrática de Angola».
Posteriormente, o recuo estratégico do Secretário de Estado norte-americano, Kissinger, alterou a pressão sobre o MPLA e levou à retirada dos sul-africanos em finais de Março de 1976. Estava selado o destino dos apoiantes de Santos e Castro que retiraram para a África do Sul, via Sudoeste Africano (actual Namíbia). Convém acrescentar que embora o ELP tivesse simpatias em alguns sectores da população branca de Angola, nunca teve o apoio da maior parte desta população (pelo menos da grande maioria dos brancos nascidos em Angola que não se reviam nas soluções aventureiras e militaristas representadas por Santos e Castro).

sexta-feira, dezembro 05, 2008

OS SINDICATOS DOS TACHOS









CUIDADO COM AS GREVES...




Estatisticas...



OS TACHOS NOS SINDICATOS..

tachos/sindicatos/tachos/
sindicatos/tachos/sindicatos/
tachos/sindicatos/tachos
sindicatos/tachos/ sindicatos

sábado, novembro 15, 2008

SARAMAGO E OS OVOS




Tanto quanto percebi o NÒBÈL J. SARAMAGO está e muito bemcontra aqueles que atiraram ovos à ministra da educação.....Mas por favor..Sra ministra da educação..também é violação dos direitos humanosobrigar os pobres e insurrectos estudantes ater de estudaro errante escritor só porque foi premiado... e tem tão nobre opinião

domingo, setembro 28, 2008

A Paciência de JÓ...


Começa a faltar tempo par investigar a implicação da esquerdalha burguesa (leia-se filhos de ricos ou remediados com espirito Marxista-Leninista- Bolivarianos -independentistas anti capitalistas e outros istas) que se adornaram dos centros de decisão bolsista e similares...Não se trata de "caça ás bruxas", mas de separar o trigo do joio...gente que nunca se esforçou por amealhar uma moeda que fosse do "Tio Patinhas", por mais MDAs e A teams que tenham tal não significa que sejam competentes para estar á frende de grandes empresas...E esse é o preço que pagamos hoje por nos termos rodeado de " Incompetentes de Cátedra"... venham os "Analfabrutos"...dar uma lição de economia a estes experts...!!!

sexta-feira, abril 04, 2008

A CULPA DA CRISE ECONÓMICA MUNDIAL

os (i)Responsáveis...

estudo sobre a crise...

Analizando exaustivamente os factos e os números
concluimos que
os verdadeiros responsáveis pela crise mundial são:

1- Engenheiros;
2- Economistas ;
3-Contabilistas .

Dado que:

a) Engenheiros - Pensam que são economistas e sabem fazer contas;

b) Economistas - Pensam que sabem fazer contas, e inventam engenhocas para justificar os erros;

c) Contabilistas - Pensam que são engenheiros...

terça-feira, dezembro 04, 2007

quinta-feira, outubro 11, 2007

Pena de Morte igual a Vingança !





Como "Policias Universais de trapaças antigas" não podemos deixar de estar mais que solidários com a Moratória proposta pela Amnistia Internacional, sobre as execuções de PENAS DE MORTE...





Condenar á Morte e executar essa mesma sentença de modo frio e cruel é mesmo uma Trapaça bem antiga, contra a qual qualquer policial que se preze deve Lutar...


Não existe Justiça em nenhuma condenação À pena capital ,mas sim apenas VINGANÇA... E nenhum policial deve pactuar com VINGANÇAS... sejam elas particulares ou oficiais !!

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Averdade sobre adescolonização?

Tertúlia do Casino Figueira recebeu Almeida Santos e Quadratura do Círculo
Repor a verdade da descolonização

António Almeida Santos foi o convidado de Fevereiro das Tertúlias do Casino. Com moderação de Carlos Andrade, a passagem do ex-presidente da Assembleia da República pela Figueira ficou marcada pela companhia dos elementos do programa Quadratura do Círculo.
Paula Alexandra Almeida

Descolonização e emprego foram os principais temas debatidos no Casino Figueira na noite de terça-feira, em mais uma tertúlia que teve como convidado António Almeida Santos e que inclui a gravação ao vivo do programa da SIC Notícias, Quadratura do Círculo, transmitido ontem à noite, com Pacheco Pereira, Jorge Coelho e Lobo Xavier.
Recentemente publicadas, as “quase memórias” de Almeida Santos são cerca de mil páginas dedicadas ao processo de descolonização português. Almeida Santos não estranhou que “muitos portugueses ficassem surpreendidos com a revelação de alguns acontecimentos descritos no livro”, já que “há um desconhecimento profundo de muitos dos aspectos que rodearam o processo”, afirmou.
O livro é “um juízo próprio”, assegurou. “É a minha verdade da guerra colonial e da forma como se processou a descolonização portuguesa que não foi a pior de todas, apesar do envenenamento produzido com a circunstância de quase toda a comunidade internacional ter cortado relações com Portugal, exercendo uma forte pressão externa”.
Almeida Santos louvou, no entanto, “a maneira como no continente se acolheu quase sem dor a leva de retornados”, dor essa “vencida na generosidade dos portugueses que permitiram uma reintegração sem traumas”.
Não se considerando “culpado”, Almeida Santos lamentou ainda que tivesse sido “acusado de tudo”, na altura. “Então, não reagi porque a minha obrigação era compreender. Mas agora tenho o direito de pôr cá fora a minha verdade”.
Sobre o assunto, Lobo Xavier recordou que os retornados “não foram as únicas vítimas da descolonização”, mas também o foram os naturais dos vários países, tendo Jorge Coelho adicionado ao grupo “os milhares de jovens portugueses que mortos e estropiados na guerra”.
Pacheco Pereira, por seu turno, afirmou que “ainda não há distanciação histórica” para avaliar as consequências ou o processo de descolonização, visto que os envolvidos ainda estão vivos. Mas à época, assegurou, “a maior parte dos portugueses não sabia nada de África. E a oposição não queria saber de África para nada”.
Surpreendendo os presentes com a escolha do tema para a tertúlia, Almeida Santos assegurou, já terminada a gravação do programa, que “o fim do emprego é uma tendência irreversível” e que “não tem sido devidamente reflectida, não se preocupando com ela os senhores do mundo”.
O ex-presidente da AR questionou porque é que, com o fim anunciado do emprego, os políticos continuam a combater o desemprego e a falar de pleno emprego, quando os números indicam mais de 1 bilião de desempregados e sempre a aumentar.
Mostrando um certo descrédito no futuro, e referindo que os robots farão tudo o que o homem faz e terão até “bom senso”, Almeida Santos questionou ainda como é que será então distribuída a riqueza. “Hoje, a distribuição da riqueza faz-se através dos salários”, afirmou. “Ora, com sem emprego não há salários, não havendo salários, como é que será feita a distribuição da riqueza?”.
As Tertúlias do Casino continuam em Março, dia 20, com Filipe Duarte Santos, e em Abril, dia 17, com Rui Vilar. O programa prevê ainda, para Junho, a presença de Marcelo Rebelo de Sousa.
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=1679091c5a880faf6fb5e6087eb1b2dc&subsec=&id=3f3fee2c56efcf37130424d30e72f088

quarta-feira, janeiro 24, 2007

jihad, a guerra santa

A JIHAD
(guerra santa)

É uma Obrigação Divina. cumprindo uns estão outros dispensados..

Náo devem começar as hostilidades com o inimigo antes de oter chamado a abraçar a religião de Alá, a não ser que o inimigo tome primeiro aofensiva.O Inimigo ou se converte ao islamismo ou pagar´a capitação (Jizya), se não pagar ser-lhes-a feita guerra. A JIZYA só é cobrada áqueles que se encontrem numterritório islâmico...fora dele só será cobrada jizya se o inimigo vier ao território islãmico. Figir na frente do inimigo é pecado mortal se os seus efectivos forem o dobro ou menos do que os muçulmanos, se forem superiores não há inconveniente em adoptar a fuga.Não há inconveniente em matar os prisioneiros de raça branca não árabe que tiverem sido feitos.Mas ninguem deverá ser morto depois de ter tido o aman(salvaguarda). Não serão mortas nem as mulheres nem os impúberes, evitar-se-á matar monges e rabinos a não ser que tenham sido combatentes...

literalmente JIHAD significa o "esforço" pelo reino de deus,e é considerada "o sexto pilar do Islão"- é a Participação por excel~encia na Obra comunitária, na luta armada pela defesa do Islão.

fonte:"MAHOMET,LA PAROLE D'ALLÄH"de Anne-Marie Delcambre - GALLIMARD 1987


sábado, setembro 30, 2006

O espião fardado


http://artigos.wordpress.com/

O CACAU....

"O grupo, que já atuava em greves e protestos organizados na década de 80 em Itabuna, a principal cidade da região cacaueira da Bahia, pretendia aplicar um golpe mortal nos barões do cacau, cujo vasto poder econômico se desdobrava numa incontrastável influência política na região. O grupo entendeu que a melhor forma de minar o domínio político da elite local seria por meio de um ataque à base de seu poder econômico – as fazendas de cacau. "O imperialismo dos coronéis era muito grande. Só se candidatava a vereador e prefeito quem eles queriam"

"Em Rondônia, qualquer fazenda tem vassoura-de-bruxa. Nessa primeira viagem, peguei uns quarenta, cinqüenta ramos. Coloquei num saco plástico e botei no bagageiro do ônibus. Se alguém pegasse, eu abandonava tudo." Nos quatro anos seguintes, repetiria a viagem sete ou oito vezes, com intervalos de quatro a seis meses entre uma e outra. "Mas nas outras viagens trouxe os ramos infectados num saco de arroz umedecido. Era melhor. Nunca me pegaram."
...//...quando voltava para Itabuna, entregava o material ao pessoal encarregado de distribuir a praga pelas plantações. ...//... Foi justamente na fazenda de Chico Lima que foi encontrado o primeiro foco de vassoura-de-bruxa, em 22 de maio de 1989 – e a imagem dos técnicos, no exato momento em que detectam a praga, ficou registrada numa fita de vídeo à qual VEJA teve acesso. Como medida profilática os técnicos decidiram incinerar todos os pés de cacau da fazenda. Chico Lima ficou arruinado. Hoje, arrenda as terras que lhe restam e vive dos lucros de uma distribuidora de bebidas. Informado por VEJA da confissão de Franco Timóteo, ele lembrou que sempre se falou de sabotagem – mas de estrangeiros – e mostrou-se chocado. "Isso é um crime muito grande, rapaz. Os responsáveis têm de pagar", disse.
Os ataques às fazendas, todas situadas ao longo da BR-101, aconteciam sempre nos fins de semana, quando diminui o número de funcionários. O grupo tinha o cuidado de usar um carro com logotipo da Ceplac para criar um álibi: se eles fossem descobertos por alguém, diriam que estavam fazendo um trabalho de campo. "A gente chegava, entrava, amarrava o ramo infectado no pé de cacau e ia embora. O vento se encarregava do resto"...//...Para dar mais verossimilhança a uma suposta disseminação natural da vassoura-de-bruxa, o grupo tentou infectar pés de cacau numa lavoura mantida pela própria Ceplac. Não deu certo, devido à presença de um vigia, e o grupo acabou esquecendo, no atropelo da fuga, um saco com ramos infectados sobre a mesa do escritório da Ceplac. A operação criminosa, por eles apelidada de "Cruzeiro do Sul", desenrolou-se por menos de quatro anos – de 1989 a 1992. "No início de 1992, parou. ...//...a praga estava se propagando de forma assustadora. Não precisava mais."
Haroldo Abrantes/Ag. A Tarde
Beto Barata/AE
Os sabotadores nunca foram pegos, mas deixaram muitas pistas. "Encontramos provas de que houve sabotagem em várias fazendas", conta Carlos Viana, que trabalhava como diretor da Ceplac quando a praga começou a se disseminar. Ele se lembra do saco plástico esquecido sobre a mesa do escritório da Ceplac numa das lavouras – e isso o levou, inclusive, a acionar a Polícia Federal para investigar a hipótese de sabotagem. "Uma coisa eu posso garantir: os focos não foram acidentais", diz Viana, que deixou o órgão e tem hoje uma indústria de óleo vegetal. Um relatório técnico e oficial, elaborado pela Ceplac logo no início das investigações, chegou a considerar a hipótese de que produtores do Norte do país teriam levado a vassoura-de-bruxa para as plantações da Bahia – mas movidos por "curiosidade ou ignorância". O relatório afirma que a chegada à Bahia da Crinipellis perniciosa, nome científico do fungo causador da vassoura-de-bruxa, "não pode ser atribuída a agentes naturais de disseminação". VEJA consultou Lucília Marcelino, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Brasília, para saber se a história contada por Franco Timóteo seria viável. "Sob o ponto de vista técnico, sim", diz ela.
A sabotagem produziu um desastre econômico. Derrubou a produção nacional para menos da metade, desempregou cerca de 200.000 trabalhadores e fez com que o Brasil, então o segundo maior produtor mundial de cacau, virasse importador da fruta. Um estudo da Universidade Estadual de Campinas, elaborado em 2002, estima que a devastação do cacau na Bahia provocou, nos últimos quinze anos, um prejuízo que pode chegar à astronômica cifra de 10 bilhões de dólares. ..//...

quinta-feira, junho 08, 2006

Quem Matou AMILCAR CABRAL ?

Fonte: Expresso


Documentos oficiais foram tornados públicos
EUA concluem que Portugal não esteve envolvido na morte de Amílcar Cabral

Menos de um mês após o assassínio do dirigente histórico do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Amílcar Cabral, os Estados Unidos concluíram que Portugal não esteve directamente envolvido na sua morte. A conclusão foi revelada através de documentos oficiais tornados públicos esta semana em Washington.
De acordo com a agência Lusa, os documentos incluem telegramas, minutas de reuniões ao mais alto nível do governo norte-americano e ainda propostas sobre a política a seguir por Washington face à deterioração da situação militar na Guiné-Bissau e Moçambique.
Amílcar Cabral foi assassinado a 20 de Janeiro de 1973 em Conackry e a 01 de Fevereiro aqueles serviços do Departamento de Estado emitiram um relatório onde referiam: «a maior parte dos sinais indicam (que o assassínio de Cabral) foi resultado de um feudo entre mulatos das ilhas de Cabo Verde e africanos do continente», acrescentando contudo «haver sinais de envolvimento português».
Os documentos revelam ainda que a diplomacia norte-americana se encontrava a par de planos do PAIGC de declarar a independência da Guiné-Bissau nas zonas libertadas do território (o que veio a acontecer em Setembro de 1973) e ainda que, face à deterioração da situação militar, Portugal esteve envolvido em contactos com representantes do movimento de libertação nesse ano. Um estudo dos Serviços de Informações e Investigação do Departamento de Estado datado de 5 de Outubro de 1973 diz que o PAIGC controlava na altura «aproximadamente um terço do território» e avisa que o PAIGC irá pedir a adesão do pais à ONU «ainda este ano ou no próximo».
Em Dezembro de 1973, o então secretário de Estado, Henry Kissinger, presidiu a uma reunião em que a situação na Guiné foi discutida e em que Kissinger e outros destacados funcionários manifestaram a sua irritação face à inflexibilidade de Portugal na questão colonial. No encontro o então sub-secretário de Estado para questões políticas, William Porter queixa-se amargamente que «o problema é que eles (os portugueses) não nos dão nada com que possamos trabalhar. Não nos dão nada para que os possamos defender. Não nos dão uma única coisa. Falam muito», disse Porter. Kissinger afirma a certa altura que «não há solução excepto tirar-lhes (os territórios)».
Cinco meses depois o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 evitou que Washington tivesse que tomar uma «decisão política» quanto às colónias portuguesas.




15:13 7 Junho 2006

terça-feira, maio 09, 2006

O que é UM CRIME? Ou um acto criminoso?

Conceitos de crime:
1- Comportamento desviante dos demais, que provoca um dano na sociedade e nas pessoas?
2 -Comportamento contra leis fundamentais que protegem direitos do homem e do cidadão, e a sua ordenação social?
3 - A violação de leis impostas pela classe dominante?

4- Outra coisa?